São Paulo, quinta-feira, 8 de fevereiro de 1996 |
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John Cusack prefere atuar em produções menos comerciais
DANIELA FALCÃO
Seus primeiros papéis foram predominantemente cômicos, mas nos últimos sete anos ele procurou diversificar sua carreira, optando por filmes menos comerciais. O reconhecimento veio com "Os Imorais", dirigido por Stephen Frears em 1991. No ano passado, Cusack impressionou a crítica no papel do dramaturgo em crise na comédia "Tiros na Broadway", de Woody Allen. Cusack nasceu em Chicago e começou sua carreira no teatro. Ele ainda mantém na cidade a New Criminals Theater Company, uma das mais respeitadas do país. Leia a seguir trechos da entrevista de Cusack à Folha . Folha - Você é elogiado na mídia, mas não é tão conhecido como outros atores de sua geração. Cusack - Foi uma opção minha. Rejeitei papéis que me fariam famoso porque achava o filme idiota. Tem gente que acha que estou afundando minha carreira, mas eu discordo. Folha - Que filmes recusou? Cusack - É chato falar. Só para dar um exemplo: jamais aceitaria o papel de Brad Pitt em "Lendas da Paixão" ou de Woody Harleson em "Proposta Indecente". Não faria nem pela Demi Moore. Folha - Por que? Cusack - Porque eu não sou casado, não preciso sustentar família e não vou fazer um filme porcaria só pelo dinheiro. Folha - Só que assim você termina perdendo convites para outros interessantes. Cusack - Sei que é uma faca de dois gumes, mas acho que vale a pena não me contaminar pelo vício. E há bons filmes que fazem sucesso e servem de vitrine. "City Hall" é um deles. Folha - Você gosta de política? Cusack - Claro. Voto no Partido Democrata e acho Newt Gingrich (líder Republicano) um idiota. Ele não fala, vomita. (DF) Texto Anterior: Danny Aiello começou carreira aos 35 anos, como humorista Índice |
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