São Paulo, quinta-feira, 8 de fevereiro de 1996
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Alasca é nova "coqueluche"

DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

Um número recorde de empresas busca se expandir no terceiro mercado mundial de cruzeiros, o Alasca. Com 8,4% do mercado, está atrás do Caribe (50,5%), mas a distância apenas visual da Europa e do Mediterrâneo (14,2%).
Há cinco anos, 19 embarcações de cruzeiro navegavam para o Alasca, contra 25 no ano passado.
Este ano, apesar do fechamento da Regency, 32 ou 33 navios devem zarpar naquela direção entre maio e setembro, de acordo com Larry Pimentel, presidente da Seabourn Cruises.
A Seabourn é uma das novatas na região, com o Seabourne Pride, para 200 passageiros, fazendo sete cruzeiros, a maioria de dez dias.
Também a Carnival Cruise Line vai enfrentar as águas do Alasca pela primeira vez, com o Tropicale (1.022 passageiros). A Celebrity também fará sua estréia alasquiana com o Horizon (1.350).
O Sea Godess 2 (118 passageiros) vai juntar-se a dois outros navios da Cunard na região: Dynasty (800) e Sagafjord (589).
Em janeiro, a Kloster Cruise decidiu remanejar o Crown Odissey (1.052 passageiros), da Royal Cruise, para o Alasca, trocando o nome para Norwegian Crown.
O remanejamento é resultado da dissolução da Royal como uma empresa separada.
Três de seus quatro navios -Crown Odissey, Royal Odissey e Star Odissey- estão sendo transferidos para a Norwegian Cruise Line, também da Kloster.
O quarto, o Queen Odyssey (212 passageiros), foi comprado pela Seabourn, que vai trocar seu nome para Seabourn Legend.
A Holland America e a Princess Cruises terão cada uma seis navios no Alasca neste ano, oferecendo 220 cruzeiros.
A frota da Princess no Alasca incluirá o Sun Princess, um gigante de 77 mil toneladas para 1.950 passageiros que se juntou à companhia em novembro.
Sozinha, essa aquisição aumentou em 13% a capacidade da frota alasquiana da Princess.
A Royal Caribbean aumentou a capacidade dos cruzeiros de 10 e 11 dias em 41%, com a substituição do Sun Viking (714 passageiros) -que irá ao Extremo Oriente- pelo Song of Norway (1.004).
O Celebrity Century, que incorporou-se à frota no final de dezembro passado, navegará o Caribe o ano inteiro, onde se juntará a um navio-irmão no final de 1996.
O novo navio da Carnival, o Inspiration (2.040 passageiros) deve começar a navegar pelo Caribe no mês de abril.
O Veendam (1.226 lugares), da Holland America, estreará no verão boreal (inverno no Brasil) com uma série de cruzeiros no Caribe.
Já a Royal Caribbean deve transferir o novo Splendour of the Seas (1.804 lugares) para o Caribe no próximo inverno (verão no Brasil). Seu lançamento está marcado para março, mas ele deve iniciar sua carreira na Europa.
Enquanto isso, a maioria dos navios começou a voltar para portos caribenhos que foram danificados pelos furacões Luis e Marilyn no outono (primavera no Brasil).
Mas a Star Clippers abandonou St. Thomas (Ilhas Virgens) e incluiu Ponce (Porto Rico) entre os destinos no Caribe oriental do Star Flyer até abril, quando o navio segue para o Mediterrâneo.
E, pelo menos nos próximos meses, o Ryndam, da Holland America, vai trocar St. Johns (Antígua) por Pointe-à-Pitre (Guadalupe), numa série de cruzeiros de dez dias pelo sul do Caribe.

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