São Paulo, sexta-feira, 9 de fevereiro de 1996 |
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Acesso ao Pelourinho é fechado para gravações
LUIZ FRANCISCO
Os moradores da área foram credenciados pela Polícia Militar e o comércio não funcionará. A PM destacou 220 homens para fazer a segurança no centro histórico durante as gravações. Jackson será recepcionado por cem integrantes da banda mirim do Olodum. "O Spike Lee pediu para a gente não fazer nenhuma festa, mas temos que marcar nossa presença neste momento importante para o Olodum e a divulgação da Bahia em todo o mundo", disse o diretor de relações internacionais do bloco afro, Billy Arquimino. A diretoria do Olodum confirmou ontem que o único ensaio antes da gravação do clipe acontece hoje à tarde. À noite, Spike Lee reúne-se com a diretoria do Olodum para acertar os últimos detalhes da gravação. Em Salvador, Jackson ficará hospedado na suíte presidencial do Tropical Hotel da Bahia. A diária da suíte presidencial é de R$ 545. Todos os apartamentos do 11º andar do hotel estão reservados para a equipe que o acompanha. O cantor não fez muitas exigências ao hotel. Além do reforço na segurança, pediu uma cascata de frutas tropicais, flores e água mineral em temperatura ambiente. A partir de amanhã o restaurante do Senac, de comida típica baiana, que fica no Pelourinho, será fechado para atender exclusivamente à equipe de Jackson, de Lee e os integrantes do Olodum. O presidente da Federação do Comércio do Estado da Bahia, Nélson Dahia, disse ontem que o prejuízo que os comerciantes do Pelourinho terão no dia da gravação do clipe será compensando "com a enorme divulgação do musical em todo o mundo". Texto Anterior: Michael Jackson muda de idéia e vai ao Rio Próximo Texto: Pelé critica opção de mostrar 'coisas ruins' Índice |
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