São Paulo, sexta-feira, 9 de fevereiro de 1996 |
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Saída é 'normal', diz Brandão
MILTON GAMEZ
Sua rotina começa às 7h da manhã, "quando não antes", e se estende até as 20h. A dura -e espartana- jornada, copiada há décadas pelos colegas de diretoria de Brandão, estaria por trás da saída de dois dos principais executivos do banco, Alcides Tápias e Armando Fernandes Júnior, em março. Ambos partem em busca de melhor qualidade de vida. Outro fator seria a demora de Brandão em definir a quem ele passará o bastão da presidência. Brandão reconhece o estilo estressante de gestão do Bradesco, mas afirma que a dedicação de todos os executivos à instituição "está no sangue". Quanto à sucessão, ele apenas diz que vai ficando. * Folha - O que está acontecendo no banco, que perdeu dois importantes executivos? Lázaro Brandão - Não está acontecendo nada, eles saem porque têm projetos de vida pessoais. Respeitamos e daremos apoio em suas novas iniciativas. Sair do banco é normal. Folha - O Alcides Tápias era considerado seu virtual sucessor. O que houve? Brandão - A saída dele não tem nada a ver com a minha sucessão. Nossa regra é que não há predefinição. O melhor candidato depende do ângulo de quem olha. Folha - De seu ângulo, quem é o melhor? Brandão - Não posso dizer. Folha -Até quando o senhor pretende ficar à frente do Bradesco? Brandão - Fico enquanto tiver forças e achar que não estou prejudicando a empresa. Texto Anterior: Sucessão no Bradesco perde candidato Próximo Texto: BC tenta conter a enxurrada de dólares Índice |
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