São Paulo, sábado, 10 de fevereiro de 1996 |
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Portuguesa tenta a quinta vitória hoje contra Guarani
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
O técnico Valdir Espinosa mostra-se preocupado com a crise que atravessa a equipe adversária, última colocada na competição, com um ponto ganho em quatro jogos disputados. "O que está acontecendo com eles assusta, porque não é normal", disse o treinador da Portuguesa. "O Guarani é um time grande, em busca da reabilitação." Segundo Espinosa, é inadmissível que a equipe de Campinas passe "um turno inteiro sem vencer". "Meu medo é que eles resolvam jogar contra a gente." O meia-atacante Caio concorda. "Vai ser um jogo bem chato, talvez o mais difícil do campeonato. O Guarani terá que vencer." A Portuguesa vai ter duas modificações para o jogo de hoje. Zé Roberto e Flávio não jogam, sendo substituídos por Roque e Nildo, respectivamente. O lateral Zé Roberto, que vinha jogando no meio, está contundido no tornozelo esquerdo. Ele se machucou na falta do santista Giovanni, na última rodada. "O Giovanni estava muito nervoso, mas não houve maldade no lance", comentou. A entrada de Nildo foi opção de Espinosa. "Quero dar uma oportunidade para ele jogar 90 minutos." Antes do treino de ontem à tarde, o técnico conversou com os jogadores sobre a importância da partida em Campinas. "Não concordo com as pessoas que dizem que só os clássicos são importantes. Qualquer jogo vale três pontos." Segundo Espinosa, a diretoria padronizou os prêmios por isto. "Acho um absurdo pagar bichos mais altos nos clássicos. Você tem que valorizar todo jogo." Texto Anterior: Araras, homenagens e pontes Próximo Texto: Espinosa insiste em reforços Índice |
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