São Paulo, domingo, 11 de fevereiro de 1996
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"Não dá para viver dessa atividade"

LUÍS PEREZ
DA REPORTAGEM LOCAL

O policial civil Enaldo Cortina Lira, 33, começou a trabalhar como dublê em 1993, após encontrar, no jornal, um anúncio sobre a academia Águias de Fogo.
Realizou alguns treinamentos práticos e chegou a ser chamado para fazer reconstituições para programas jornalísticos de algumas emissoras de TV.
"Larguei a profissão por dois motivos. O primeiro é que não tinha tempo para treinar. O outro é que a remuneração é muito baixa e os trabalhos só aparecem esporadicamente", afirma.
"Não dá para viver disso de jeito nenhum", diz o ex-dublê, que hoje chega a fazer jornadas de trabalho de 24 horas seguidas para cinco dias de folga.
Agora pretende abrir uma empresa de excursões. "Estou fazendo um curso de turismo."
(LPz)

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