São Paulo, segunda-feira, 12 de fevereiro de 1996
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Para cônsul, não é proibido

MYRIAM VIOLETA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPO GRANDE

O cônsul do Paraguai em Ponta Porã (MS), Orlando Guardatti, 58, disse que a legislação paraguaia não proíbe que os bombeiros brasileiros trabalhem naquele país.
"O trabalho deles é muito importante para nós porque o grupamento mais próximo de Pedro Juan Caballero fica em Assunção, a 530 quilômetros da fronteira", afirmou.
Ele disse que nunca houve bombeiros na cidade paraguaia porque antes a população era considerada "muito pequena".
A cidade de Pedro Juan Caballero tem 70 mil habitantes, número duas vezes maior que há cinco anos, segundo ele.
Além dos moradores paraguaios, os 60 bombeiros brasileiros têm ainda que atender aos 52.682 habitantes de Ponta Porã. Eles têm à disposição quatro carros para o serviço.
"Os países são divididos por uma rua. Se não prestarmos atendimento, pessoas morreriam ou poderiam acontecer grandes tragédias", afirmou Ociel Ortiz, comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul.
O cônsul Guardatti disse que ainda não há uma data definida para a instalação do grupamento paraguaio na fronteira entre as duas cidades.
Segundo ele, as autoridades paraguaias pediram o curso de formação aos brasileiros porque os carros serão comprados no Brasil. Ortiz disse ter visitado o Corpo de Bombeiros em Assunção. Segundo ele, os equipamentos usados no Paraguai são semelhantes aos do Brasil.
(Myrian Violeta)

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