São Paulo, segunda-feira, 12 de fevereiro de 1996 |
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Muricy quer 'pensador' no São Paulo
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO
"O time precisa de um pensador, que organize as jogadas e dê mais uma opção ao meio", disse Muricy, nos vestiários do estádio "Teixeirão", em São José do Rio Preto (a 452 km de São Paulo). Anteontem, a sua equipe derrotou o América por 3 a 2, depois de ceder o empate duas vezes ao time local. "Também não podemos errar tantos passes como erramos contra o América. Quem joga sem a bola sente mais o calor. Isso aqui está um inferno", reclamou. "Os gols saíram, o que é o mais importante", disse Muricy, que substitui interinamente o técnico Telê Santana, afastado do cargo por problemas médicos. Muricy quer o ponta-direita Almir jogando nas laterais do campo e o avante Valdir entre os zagueiros adversários. O meia Edmílson, que recebeu o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o Palmeiras, deve revezar as idas ao ataque com Sandoval, nas próximas partidas. "O treinador Muricy me dá liberdade. Se eu vou, o Sandoval fica na minha retaguarda." Autor de dois gols no jogo de anteontem, Sandoval reclamou também do excesso de jogos da equipe (leia texto ao lado). A deficiência no meio-campo apontada pelo técnico não parece incomodar Valdir, artilheiro do time no torneio, com quatro gols. "As bolas chegam, os gols estão saindo." Hoje, o São Paulo enfrenta o Atlético-MG, em Cuiabá, capital do Mato Grosso, na final da Copa dos Campeões da Conmebol. Nesta quarta-feira, o time volta a jogar pelo Paulista, em São José do Rio Preto, contra o Palmeiras. NA TV SBT, ao vivo, às 21h Texto Anterior: Amorim faz crítica à torcida Próximo Texto: ANTEONTEM Índice |
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