São Paulo, segunda-feira, 12 de fevereiro de 1996
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Duplas criticam privilégio olímpico dos EUA

RODRIGO BERTOLOTTO
DO ENVIADO AO RIO

As vantagens das duplas norte-americanas na Olimpíada não agradaram as duplas que lideram o ranking internacional -duas brasileiras e uma norueguesa.
Os norte-americanos têm três duplas na competição de Atlanta, enquanto os outros países classificados terão só duas.
Os norte-americanos entram no torneio na segunda fase, privilégio dado às seis primeiras duplas no circuito internacional 95/96.
"Na verdade, disseram que o circuito valia a classificação para Atlanta, mas não explicaram os detalhes", disse o brasileiro Roberto Lopes.
Engrossa o coro o norueguês Maaseide. "Estou decepcionado, mas temos que entender que eles são os anfitriões e querem alguns privilégios", disse.
O vôlei de praia terá nos Jogos Olímpicos de julho 24 duplas masculinas e 16 femininas.
Entre os homens, 21 vagas foram definidas pela colocação no ranking do circuito. Além do Brasil e da Noruega, as vagas ficaram com Estados Unidos, Canadá, Argentina, Cuba, Espanha, França, Alemanha, Itália, República Tcheca, Holanda, Austrália, Portugal, Nova Zelândia, Japão e Indonésia -alguns têm duas duplas.
Uma vaga foi dada aos vencedores do circuito europeu da modalidade: os holandeses Klok e Van Der Kuip.
As duas últimas vagas a definir são dos Estados Unidos e serão disputadas por 17 duplas em um pré-olímpico, em junho.
A forma de competição em Atlanta seguirá à do circuito internacional: os vencedores avançam direto, enquanto os perdedores participam de uma repescagem.
A dupla que perde dois jogos no mesmo dia está eliminada, e a final acontece em dois sets.
(RB)

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