São Paulo, terça-feira, 13 de fevereiro de 1996 |
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Combustível presidencial O ministro das Comunicações, Sérgio Motta, foi a Maceió na semana passada para uma reunião com tucanos alagoanos. A viagem fez parte de mais um périplo de conversações sobre a eleição da direção nacional do PSDB e a campanha municipal deste ano. O senador Teotônio Vilela Filho (AL), cogitado para a presidência do partido, abriu o encontro, que contava com cerca de 30 pessoas. O senador começou fazendo um discurso cheio de elogios a Sérgio Motta, exaltando o que entendia ser as melhores qualidades do ministro: - Trata-se de um homem verdadeiro, honesto, amigo, leal... Quando já lhe faltavam os adjetivos, disse: - Sérgio Motta é... é... um trator, como bem definiu a mídia. O ministro, que não gosta da comparação, interrompeu o discurso do senador na hora. Pegou o microfone e disparou, pondo fim ao discurso de Vilela Filho e provocando risos amarelos na platéia: - Sou um trator, sim. Mas um trator cujo combustível é o presidente da República! Texto Anterior: Tiro ao alvo; Novos aliados; Sinal de alerta; Ano eleitoral; Dupla de ataque; Sutileza de linguagem; Cinto apertado; Com hora marcada; Máquina oficial; Poço de alegria; Rolo compressor; De olho no Planalto; Dinheiro virtual; Rosa choque; Dinheiro vivo; Deferência chinesa; Trabalho em equipe; Dívida baiana Próximo Texto: Líderes já aceitam fim da aposentadoria parlamentar Índice |
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