São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 1996 |
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Dalmo traz sabor do litoral para a cidade
JOSIMAR MELO
Trabalhando sem muitos excessos uma matéria-prima fresca e variada, Dalmo Bárbaro, 56, vem mantendo com sucesso a fórmula que começou a forjar há 30 anos. Hoje ele já tem dois restaurantes no Guarujá e um em Bertioga. Sua versão paulistana é obra também de um ex-executivo do ramo metalúrgico, Waldyr Setaro, 59 anos, que tinha o hábito de ir ao Guarujá somente para comer no Dalmo Bárbaro. Terminaram sócios, e hoje Waldyr envolve na operação três filhos (um deles, Alexandre, bem despreparado e mal-educado). O Dalmo tem decoração mais apurada, embora mantenha o clima de descontração das outras casas. Tem também uma forte infra-estrutura de equipamentos, com uma cozinha moderna e cheia de itens importados. O espaço é generoso e as mesas são grandes. Durante o dia o ambiente recebe luz natural por aberturas no teto. O cardápio funciona à moda antiga: pratos imensos, que devem ser divididos por duas ou mais pessoas, e preparados de forma simples, o que não traz grande surpresa ao paladar, mas preserva os ingredientes, o que já é bom. Tira-gostos como a salada de palmito natural desfiado ou simples camarõezinhos (ou manjubinhas) fritos são bastante estimulantes. Os risotos são feitos à moda paulista -arroz cozido misturado a molhos de frutos do mar ou camarão- têm um sabor caseiro. Os peixes do dia são frescos e firmes, servidos grelhados, à doré ou ao molho de camarão. Texto Anterior: Ojeriza do público ao teatro cria estilo Próximo Texto: DALMO BÁRBARO Índice |
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