São Paulo, sábado, 17 de fevereiro de 1996 |
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Bolsonaro se opõe à extinção
MARTA SALOMON
Bolsonaro, que já foi punido com uma advertência em 1993 depois de pregar o fechamento do Congresso, classificou de "eleitoreira" a decisão do presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), de extinguir o instituto. "A massa dos parlamentares vai impedir essa manobra", desafiou o deputado, um dos que assinaram o requerimento de seu colega Nilson Gibson (PSB-PE), que defendia a manutenção do IPC. "A maioria não vai colocar o IPC na guilhotina", aposta. Bolsonaro já recebe uma aposentadoria de R$ 1.300 do Exército desde 1988, quando deixou o posto de capitão para disputar a eleição para o Congresso. "Isso não dá para sustentar a família", argumenta o deputado. Ele alega que o servidor militar tem de interromper a carreira para se candidatar e não se beneficia da contagem do tempo de mandato para efeito de aposentadoria. O valor da aposentadoria de Bolsonaro é superior à maior aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). (MS) Texto Anterior: Escândalo marcou instituto Próximo Texto: Senadores competem para aparecer na TV Índice |
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