São Paulo, sábado, 24 de fevereiro de 1996
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Êxito do Leite Moça na Superliga faz times exigirem mudanças em 96

RODRIGO BERTOLOTTO
DA REPORTAGEM LOCAL

O isolamento do time do Leite Moça, que joga hoje pelas semifinais contra o Sollo/Tietê, não acontece só na liderança invicta da Superliga de vôlei feminina, mas também na hora de decidir como será o próximo campeonato.
Enfrentando falta de público e diferenças técnicas enormes entre os clubes, a Superliga na temporada 96/97 adotará novos critérios para distribuir as atletas de forma a haver um maior equilíbrio.
Dias atrás, os técnicos das dez equipes femininas se reuniram para discutirem uma proposta comum para ser apresentada para Confederação Brasileira de Vôlei.
Outra vez, o Leite Moça ficou isolado. Seu técnico, Sérgio Negrão, apresentou uma proposta de ranqueamento das jogadoras, na qual 12 estariam no nível A.
Essas jogadoras seriam alocadas nos times, que poderiam ter no máximo duas delas. O restante seria negociado livremente.
Isso não foi aceito pelos outros nove técnicos, que conseguiram aprovar uma proposta mais abrangente, com 48 atletas divididas em categorias A, B e C.
A CBV está atualmente analisando a sugestão dos técnicos.
O técnico do Leite Moça reconhece a posição apertada de seu time. "Agora nós somos vidraça", disse Sérgio Negrão.
Para ele, seu time entra em quadra hoje, às 15h30, com um "pseudofavoritismo" contra o Sollo/Tietê, mesmo estando invicto e jogando em casa, Sorocaba (SP).
O Sollo/Tietê, quarto lugar na fase regular, confia em seu bloqueio para parar suas rivais. Para o técnico Carlos Bizzocchi, esse foi o fundamento que mais evoluiu.

NA TV
Manchete, ao vivo, às 15h30

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