São Paulo, domingo, 25 de fevereiro de 1996 |
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Prefeito vê ação de opositores
PAULO MOTA
Segundo Bruno, a falta de investimentos em Bom Jardim se explica pela situação de pré-falência em que se encontram as finanças do município. Com o pagamento do funcionalismo em atraso há quatro meses, a prefeitura dispõe de uma média mensal de R$ 40 mil para investimentos. Surpreso com a repercussão que a prefeitura paralela vem obtendo, Bruno, cujo grupo político controla há 18 anos a Prefeitura de Morrinhos, afirma que está disposto a "calar a boca" de seus adversários realizando o dobro de obras que o prefeito paralelo fizer. Ele diz que já conseguiu do governo do Estado a promessa de eletrificação rural de Bom Jardim a partir de março. Afirma também que já obteve verbas do Estado para reformar a escola do lugarejo, que poderia ampliar o número de alunos. Para facilitar o acesso das crianças à escola de 5ª a 8ª séries que há em Sítio Alegre, a cinco quilômetros, ele colocou um carro fazendo gratuitamente o transporte. Bom Jardim é o único local do município onde o atual prefeito perdeu as eleições municipais. Bruno também obteve um apoio maciço em Morrinhos para eleger Rogério Aguiar (PSDB) deputado estadual. A exceção foi Bom Jardim, cuja maioria dos eleitores votou em João Ananias (PSB), também eleito. Texto Anterior: Povoado cearense elege prefeitura paralela Próximo Texto: Eleito afirma ter experiência Índice |
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