São Paulo, terça-feira, 27 de fevereiro de 1996 |
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FHC amplia lista de amigos que assessoram seu governo Giannotti, filósofo, entra no Conselho Nacional de Educação SILVANA DE FREITAS
FHC e Giannotti participaram juntos do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento em São Paulo (Cebrap), nos anos 70. Ontem, Giannotti disse que acabaram as divergências do período em que teve simpatia pelo PT e FHC já estava no PSDB. Há maior concentração de amigos em assessorias no Ministério da Educação, Palácio do Planalto e Comunidade Solidária, presidido por Ruth Cardoso. Além de Giannotti, estão no Ministério da Educação Pedro Paulo Poppovic, secretário de Ensino à Distância (salário de R$ 6.000 como DAS-6) e Gilda Portugal, delegada do MEC em São Paulo (R$ 1.027 como DAS-3) e assessora do ministro Paulo Renato Souza, amigo íntimo de FHC. Não foi informado se Giannotti terá salário. No Palácio do Planalto, dois amigos são assessores especiais da Presidência e recebem R$ 5.200 (DAS-5). O sociólogo Luciano Martins coordena o Grupo de Análise e Pesquisa (políticas de longo prazo) e Vilmar Faria dá assessoria na área social. No Comunidade Solidária, estão mais três amigas: Regina Faria (mulher de Vilmar Faria), Malak Poppovic (mulher de Pedro Paulo) e Maria Helena Gregori (mulher do chefe de gabinete do Ministério da Justiça, José Gregori). Dos 23 ministros, 7 desfrutam da mesma condição. Texto Anterior: FHC diz ser preciso 'quebrar clientelismo' Próximo Texto: OS LAÇOS DO PODER Índice |
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