São Paulo, sexta-feira, 1 de março de 1996 |
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Caio quer um dia de 'Túlio'
MÁRIO MAGALHÃES
"É preciso martelar para fazer muitos gols." (MM) Folha - Você não tem jogado muito perto do meio-campo, deixando o time sem ninguém na área adversária? Caio - Eu tenho liberdade, mas, contra Venezuela, vou ficar mais na área, porque eles vão jogar na defesa e nós temos que martelar. Folha - Suas características serão mais de Túlio, um jogador que fica preso na área? Caio - Se eu tiver um dia com a felicidade de fazer gols como o Túlio, está ótimo, ficarei feliz. Folha - Por que só após o empate contra o Uruguai o time inteiro passou a reclamar do gramado? Caio - O campo é tão ruim na hora de passar, driblar e arrematar, que a bola quica e nos atrapalha. Folha - Uma equipe com meias e atacantes frágeis fisicamente, como a brasileira, não leva grande desvantagem nesse campo? Caio - Num gramado como esse, sim. Juninho, Souza, eu e Sávio somos jogadores técnicos e leves. Fica difícil tocar a bola. Folha - A Confederação Brasileira de Futebol errou ao aceitou jogar no estádio de Tandil? Caio - O problema não é esse, porque não é ela quem decide. Vai dizer que a Argentina não tem nenhum outro campo bom que não seja o de Mar del Plata? Folha - Você acha que o Brasil foi prejudicado? Caio - Não digo que haja um complô, mas sempre querem prejudicar a seleção brasileira. Texto Anterior: Brasil joga contra 'efeito preguiça' Próximo Texto: Horário favorece seleção argentina Índice |
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