São Paulo, domingo, 3 de março de 1996 |
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Lista apurada tem ex-clientes
EM SÃO PAULO; DAS SUCURSAIS, DA REPORTAGEM LOCAL E DA AGÊNCIA FOLHA em São PauloOs empréstimos que constam na lista do Nacional, sob investigação do BC, estão em nome de clientes que dizem ter encerrado suas contas, pessoas que estão fora do país e outras que afirmam nunca terem operado com o banco. No cadastro secreto do Nacional, Cleusa Buque Sircilli, moradora na cidade de Orlândia (280 quilômetros ao norte de São Paulo), teria recebido um empréstimo em 1987, com vencimento em 1998, no valor de R$ 8,137 milhões. Na residência de Sircilli, familiares informaram que Cleusa mora na Suíça há cinco anos. A firma Beraldin & Scarpa Comércio e Indústria de Tecidos Ltda. não existe desde 1987 e os dois sócios se separaram. Familiares dos empresários dizem que nunca operaram com o Nacional -embora apareçam no cadastro do banco. Bonifácio Leiva Martins, de Marília, contou que foi dono de uma construtora e participou dos trabalhos de ampliação do Hospital de Marília. As obras, segundo ele, foram financiadas pelo Banco Noroeste, mas o empréstimo teria sido transferido para o Nacional, e já está quitado integralmente. Também não foram localizadas as empresas EPCI, Jerusalém Materiais de Construção (Santos), Lopes e Alvarenga (São Vicente, SP), Rei Autopeças (Marília, SP), Usina Propaganda e Publicidade, Mendes e Moassab, Jóias Iracema, IRF (São Paulo), Açougue e Mercearia Tem-Tem, Janice Comércio de Vidros, Bar São Jorge (Brasília), Minas Fabril, Sanko e Incomec (Belo Horizonte). Colaboraram as sucursais, a Reportagem Local e a Agência Folha Texto Anterior: Irregularidade surgiu em 1995 Próximo Texto: BC apura envio de dinheiro ao exterior Índice |
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