São Paulo, domingo, 3 de março de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Software vai à Indy

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE; MAURO TAGLIAFERRI
DA REPORTAGEM LOCAL

O sistema Unigraphics não é exclusividade da Benetton. Outra equipe da F-1, a Ligier, e duas da Indy, a Patrick e a Tasman, de André Ribeiro, dispõe do programa desenvolvido pela EDS.
Um recurso de ponta, como esse, contrasta com o conservador regulamento da categoria norte-americana, mais restrito que o da F-1.
Além de satisfazer os responsáveis pelo marketing da empresa que o criou, a entrada do Unigraphics na Indy tornou-se uma ferramenta importante para os times. A aerodinâmica dos carros, dado importantíssimo nos circuitos ovais, pode ser melhor estudada e redesenhada.
Em uma categoria na qual diferenças mínimas de temperatura custam décimos de segundo, desenvolver carros de maneira tão minuciosa é uma vantagem. Na verdade, a chegada de recursos desse porte comprova que a Indy tende a se tornar cada vez mais cara. Consequência da corrida tecnológica, até então exclusiva da F-1.
(JHM e MT)

Texto Anterior: Fora das pistas, computador cria
Próximo Texto: As regras da Indy
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.