São Paulo, domingo, 3 de março de 1996
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REPERCUSSÃO

Jorge Fornari Gomes, 47, vice-presidente de RH (recursos humanos) da American Express - "O estágio é um momento extremamente importante. Tive uma sorte muito grande. O coordenador do estágio que fiz, em 1971, na Telesp, me tratou como profissional e isso foi fundamental para definir minha carreira. Fui contratado antes de concluir meu curso na FGV (Fundação Getúlio Vargas). Quando alguém aceita um estágio de trabalhos burocráticos é um desastre."

Inês Carvalho, 37, diretora da área de RH do Citibank - "Não é verdade que o estagiário não precisa conhecer nada. Quem está com inglês mais afiado e tem conhecimentos de informática ganha pontos."

Tania Szente, 31, diretora-adjunta do Banco de Boston - "Comecei no banco em 1987, aos 22 anos. Cursava engenharia de produção na USP (Universidade de São Paulo). É uma fase em que a pessoa está com pique para aprender e um pouco cansada de só estudar. Não há sentido fazer estagiário de office boy. Se fizesse isso, gastaria meu tempo e o do pessoal da minha área com a pessoa e seria um prejuízo não aproveitá-la."

Marizete Lacerda, 26, dona de uma franquia Jacques Janini - "Trabalhar com pessoas de mais experiência, como no meu caso aqui, foi fundamental. Hoje tenho franquia da empresa para a qual fiz estágio. Não adianta fazer vários cursos no exterior. É preciso ter prática, além de teoria."

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