São Paulo, domingo, 3 de março de 1996
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China dribla proibição a jogo de azar

DO "WALL STREET JOURNAL"

The Wall Street Journal
Segundos antes de a campainha soar para a largada dos cavalos, uma multidão de homens vai até o balcão e entrega dinheiro a moças que devolvem um comprovante.
No Ocidente, isto se chamaria apostar. Mas não na China, onde os passatempos burgueses são proibidos, diz o "Wall Street".
"Chamamos isto de uma competição de inteligência", diz ao "Wall Street" Peng Shanshan, funcionária de um jóquei-clube de Cantão, cidade do sudeste chinês, sem qualquer vestígio de ironia.
A idéia é que, em vez de jogar, as pessoas estão confrontando sua capacidade mental para ver quem advinha qual dos cavalos vai cruzar a linha de chegada primeiro.
Oficialmente, o jogo é proibido, mas o ramo se expande por todo o país, em alguns casos com o apoio de funcionários do governo.
Em Cantão, a pista de corridas é do município. Mas Peng adverte visitantes de que é proibido fotografar as máquinas de aposta. "Tudo é segredo", diz.

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