São Paulo, segunda-feira, 4 de março de 1996
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Leitor aprova mudanças no projeto gráfico

DA REPORTAGEM LOCAL; DA AGÊNCIA FOLHA; DA SUCURSAL DO RIO; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A maioria dos leitores aprovou ontem as mudanças no projeto gráfico da Folha.
Em São Paulo, a educadora Arauci Pinheiro, 36, disse que o jornal está mais bonito. "As cores chamam mais a atenção para os textos. Além disso, o jornal está com assuntos que fogem do noticiário normal", disse.
A educadora adorou também a enciclopédia. "Como educadora, sei que é muito importante."
Segundo o arquiteto Maurício Moser, 30, a enciclopédia em fascículos "é mais prática do que uma enciclopédia normal". Ele gostou das cores. "O jornal preto e branco não atrai mais ninguém", disse.
Em Minas Gerais, o escritor Roberto Drummond, 57, disse que o jornal teve "a sabedoria de não ser radical". "Mexer em time que está ganhando é muito perigoso. É como mexer na seleção brasileira durante a vitória. A Folha fez isso e agradou. Foi como quando colocaram o Pelé e o Garrincha em 1958."
A estudante Carla Leal, 20, de Florianópolis, gostou principalmente da enciclopédia, que pretende colecionar pela "diversidade dos assuntos" e por ter verbetes sobre o Brasil.
Aproveitando o final das férias em Florianópolis, o argentino Sergio Eduardo Irigoyén, 27, estranhou o "colorido demasiado" do jornal. "Não estou acostumado com tanta cor, porque não temos isso em Buenos Aires. Acho horrível, parece vitrine de loja de departamentos", disse.
O funcionário público Afonso Botelho, 33, de Brasília também criticou. "Parece que a Folha está explorando mais o visual, quando o importante é o conteúdo".
O militar Marcelo Souza, 24, discordou. Ele elogiou as cores mais homogêneas na capa, a localização da numeração dos cadernos e a pesquisa da Revista da Folha.
No Rio, a geóloga Carmen Nunes, 30, disse que a cor melhora principalmente os cadernos de arte e turismo. "Essa enciclopédia também parece muito boa", afirmou Carmen.

Colaboraram as sucursais do Rio e Brasília

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