São Paulo, segunda-feira, 4 de março de 1996 |
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Brasil precisa se preparar para exportar
MARCELO CHERTO Recentemente, mencionei aqui pesquisa que mostra que o Brasil está em 12º lugar no ranking de países exportadores de franquias.Ou seja: cujas empresas franqueadoras concedem franquias além das respectivas fronteiras. O ranking é o seguinte: em primeiro lugar, Estados Unidos (com 400 empresas franqueadoras exportando franquias, as quais representam 13% do total de franqueadores sediados naquele país). Em segundo lugar, França (150, ou 30%). Em terceiro, Inglaterra (99, ou 24%). Em quarto, México (75, ou 20%). Em quinto, Áustria (57, ou 29%). Em sexto, Cingapura (40, ou 47%). Em sétimo, Itália (40, ou 10%). Em oitavo, Austrália e Nova Zelândia (40, ou 7%). Em nono, Colômbia (30, ou 63%). Em décimo, Finlândia (22, ou 31%). Em 11º, Noruega (20, ou 11%). Em 12º, Brasil (19, ou 2%). Em 13º, Holanda (15, ou 4%). Em 14º, Dinamarca (7, ou 10%). Em 15º, Espanha (5, ou 2%). Contudo, é importante destacar uma empresa brasileira que vem fazendo bonito nesse negócio: a Localiza, comandada por meu amigo e guru Salim Mattar. Este ano vai instalar franquias no México, Venezuela e Colômbia, os únicos países latino-americanos onde ainda não está presente. Não é coisa para qualquer um. Como o próprio Salim e sua equipe aprenderam na prática, exportar franquias requer mais do que apenas vontade, capital e marca forte. Requer planejamento sério e cuidadoso. O Instituto Franchising está de luto pela morte de José Roberto Magalhães Teixeira, autor da Lei do Franchising. Tanto, que cancelou a festa de lançamento do livro "O Franchising e a Lei", de autoria de Marcelo Cherto, que deveria ocorrer daqui a duas semanas. O livro analisa a lei artigo por artigo e contém um modelo de contrato de franquia e um roteiro ensinando como elaborar uma Circular de Oferta de Franquia, além de um capítulo escrito pelo próprio Magalhães Teixeira, meu amigo e a quem tive a honra de assessorar pessoalmente na elaboração dos primeiros esboços do projeto que resultou na lei. O Brasil perdeu um cidadão honrado. Um homem que resgatou minha crença na existência de políticos sérios neste país. Texto Anterior: Mercado aposta em bebida "new age" Índice |
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