São Paulo, quarta-feira, 6 de março de 1996 |
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Piquet é convidado a correr em Interlagos Promotor quer tricampeão no GP Brasil JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Segundo Tamas Rohonyi, promotor da corrida brasileira, "tudo está sendo feito para que Nélson seja colocado a bordo de um F-1". O empresário afirmou que a participação de Piquet depende "dele próprio" e "de equipamento". "Nosso plano é esse. É claro que o assunto ainda está em estudo. Mas o objetivo é dar à torcida que comparecer ao autódromo o grande privilégio de ver Nélson mais uma vez nas pistas", declarou. Proprietário da International Promotions, empresa que organiza o GP em São Paulo, Rohonyi não quis confirmar se Piquet de fato disputaria a corrida, válida como a segunda prova do Mundial de F-1 deste ano. Indagado se a promoção seria semelhante à homenagem feita a Carlos Reutemann no GP da Argentina do ano passado, Rohonyi afirmou: "Ainda não dá para saber. Só sei que gostaríamos de Piquet correndo em Interlagos". Em 95, um dos pontos altos da corrida em Buenos Aires foi ver Reutemann ser ovacionado pelo público argentino ao dar algumas voltas em uma Ferrari modelo 94 pouco antes da largada. A participação de Piquet no GP Brasil seria o maior momento da programação especial que os organizadores farão para comemorar os 25 anos da corrida brasileira. Campeão mundial em 1981, 83 e 87, Piquet atua hoje em dia como empresário em diversas áreas e corre de kart. Sua última empreitada foi assumir a administração do autódromo de Brasília por dez anos. Além de Piquet, o GP Brasil terá alterações de ordem técnica, que serão apresentadas hoje por Rohonyi e pelo prefeito Paulo Maluf, no próprio circuito. Uma chicane foi instalada na entrada dos boxes, e o sistema de largada será totalmente controlado por computador. Texto Anterior: Leite Moça e BCN reeditam última final da Superliga Índice |
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