São Paulo, quinta-feira, 7 de março de 1996
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Casal procurou terapia em 86

DA SUCURSAL DO RIO

Em outubro de 86, Lúcia Ripper recebeu em seu consultório o advogado Fernando Affonso de Ouro Preto e sua ex-mulher Magda Cândida de Ouro Preto. O casal procurava terapia de casal, por recomendação do terapeuta de Magda.
Depois de cinco sessões, Fernando disse que não se submeteria mais ao. Lúcia, então, sugeriu a Magda que voltasse para seu terapeuta individual.
Em abril de 87, Lúcia e Fernando se reencontraram em um jantar social. Em agosto do mesmo ano, passaram a morar juntos. Dois anos depois, em setembro de 89, se casaram.
Em maio de 88, Magda ligou para o casal e disse ter sido vítima de um assalto e baleada no braço esquerdo. Ela foi atendida no hospital Miguel Couto, recebeu alta e foi levada para a clínica Pró-Cardíaco, onde morreu no dia 14 do mesmo mês, devido a insuficiência cardíaca.
Amigas de Magda decidiram entrar com o processo junto ao Conselho Regional de Psicologia contra Lúcia. Eles alegavam que Magda e Fernando ainda estavam casados quando a procuraram.
Durante o processo nos conselhos regional e federal, Lúcia apresentou provas de que, desde setembro de 85, Fernando já pagava pensão alimentícia a Magda.
Mesmo assim, Lúcia foi cassada. No decorrer do processo de revisão da cassação pela 3ª Vara Federal, Lúcia e Fernando se separaram.
CLÁUDIA MATTOS

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