São Paulo, sexta-feira, 8 de março de 1996
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Pacote para prova da Indy no RJ ignora a possibilidade de chuva

MAURO TAGLIAFERRI
DA REPORTAGEM LOCAL

As operadoras de turismo que vendem pacotes para torcedores de São Paulo assistirem à Rio 400 deixaram de lado a possibilidade de chover no dia da primeira corrida de Indy no Brasil.
Pelo regulamento, não pode haver qualquer atividade em circuitos ovais, caso da pista de Jacarepaguá, com o pavimento molhado. A medida é de segurança.
Dessa maneira, se chover no Rio no próximo dia 17, sem que haja tempo para secar a pista, a corrida fica automaticamente transferida para a segunda-feira, dia 18.
Os pacotes oferecidos em São Paulo, entretanto, não vislumbram essa possibilidade.
"Nem sabia que a prova podia ser transferida", declarou Marcelo Natan, gerente comercial da Cibratur (filial Jardins), empresa que oferece pacotes para a corrida.
"Como nosso vôo do Rio para São Paulo é fretado para o dia 17, não teremos condições de manter o passageiro no Rio se houver o adiamento" afirmou ele.
Quem também foi pego de surpresa foi o gerente de operações da Doral, Eduardo Pasquini. "Não estou nem sabendo disso e a possibilidade de chover existe", disse.
Segundo ele, a empresa deve reembolsar a parte aérea do pacote, mas não garante o ressarcimento integral das diárias de hotel.
Quem viajar pela Tunibra, por sua vez, pagará uma diária a mais se quiser ficar no Rio no dia 18.
"A decisão é do passageiro. As pessoas podem até ter tempo de ver a corrida e voltar na própria segunda-feira", afirmou Lúcio Cubo, gerente operacional da firma.
Cubo informou que todos os pacotes da Tunibra foram vendidos.
Na Dimensão, o problema é semelhante. O passageiro deve pagar um adicional pela noite extra.
Já quanto aos ingressos, a organização da Rio 400 informou que, se chover, os bilhetes de domingo valem para a segunda-feira.
(MT)

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