São Paulo, sábado, 9 de março de 1996 |
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Ministro é truculento, diz CUT
EMANUEL NERI
"Se o ministro continua agindo assim, acho que o Ministério da Previdência foi cúmplice dessa coisa errada que o Euler fez", disse, referindo-se ao relatório do deputado federal Euler Ribeiro (PMDB-AM), apontado como um dos motivos da derrota. Vicentinho negou que tenha defendido privilégios na reforma da Previdência. "Estamos acostumados a negociações sérias. Não fomos lá fazer negociatas. O relator é que não colocou em seu relatório os pontos contemplados", disse. Para o presidente da CUT, defender a proporção "dois por um" para contribuições previdenciárias dos funcionários de estatais não é privilégio. "Privilégio é 'cinco por um', como existe", afirmou. Vicentinho afirmou que não entende as críticas do ministro, pois ele mesmo concordou com a proporção "dois por um". O presidente da CUT afirmou que também concordava com o tempo de contribuição para efeito de aposentadoria. "Eu até briguei com o PT por causa disso", afirmou Vicentinho. "O que eu não queria é que o ônus da prova (comprovação de que havia tempo suficiente de contribuição para aposentadoria) fosse do trabalhador", declarou. (EN) Texto Anterior: Para Stephanes, Vicentinho defende "privilégios" Próximo Texto: FHC embarca hoje para visita ao Japão Índice |
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