São Paulo, domingo, 10 de março de 1996
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'Momento de fazer dinheiro fácil passou'

DE PEQUIM

Trocar um monótono trabalho numa divisão do Ministério da Economia pelo agitado comércio de computadores. O economista Liu Junfeng optou em 1991 por abrir sua loja em Pequim.
"Somos três sócios e cada um contribuiu naquela época com 5 mil yuans", recorda Liu.
Em quatro anos, a empresa cresceu, emprega hoje 15 pessoas e vende, em média, 35 computadores, chineses ou importados, por mês. Os principais clientes de Liu são organizações governamentais. "Agora, quero o governo como comprador, não como patrão".
Liu Junfeng hesita na hora de falar sobre renda pessoal. "Eu e meus sócios temos uma retirada mensal de 3 mil yuans para cada um, o restante reinvestimos."
Ele aponta a principal dificuldade para se fazer negócios na China capitalista: "É muito difícil conseguir capital para crescer."
Liu Junfeng, 43, cruza as ruas de Pequim no seu Santana produzido na China e não se separa do telefone celular. Casado, espera que seu filho de sete anos seja também um empresário. "Mas o momento mais fácil de se fazer dinheiro na China já passou."

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