São Paulo, domingo, 10 de março de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Faltou firmeza; Faltou denúncia; Efeito CPI; Deixa para lá; Instância conhecida; Questões atuais; Entrega das chaves; Banco no vermelho; Em fusão; Com o estaleiro; Arte final; Bem distante; Sem fôlego; No sufoco; Vôo da cegonha; Peso dos importados; Custos operacionais; Central paulista; Vantagem limitada; Mercado concorrido

Faltou firmeza
Roberto Teixeira da Costa, da Brasilpar, achou a Febraban tímida no caso do Nacional. Diz que a comissão de ética "deveria zelar pelo comportamento inatacável de seus associados, e praticar a auto-regulação nos limites máximos".

Faltou denúncia
Maurício Schulman, da Febraban, diz que a comissão de ética só atua quando é acionada por um banco ou por clientes. "No caso, soubemos pela imprensa, e quando o Nacional não existia mais".

Efeito CPI
Os contratos de juros na BM&F registraram leve tendência de alta durante a semana.

Deixa para lá
Roberto Bornhausen, do Unibanco, considera que uma CPI para investigar os bancos "não é útil para ninguém". "Uma CPI cria intranquilidade e pode gerar um ambiente de nervosismo", diz.

Instância conhecida
O banqueiro é contrário a que a fiscalização do sistema bancário seja feita por uma outra instituição, que não o Banco Central.

Questões atuais
O advogado Nelson Eizirik, ex-CVM, lança "Instituições Financeiras e Mercado de Capitais", pela editora Renovar. Entre os temas, a responsabilidade civil e penal de diretores de bancos.

Entrega das chaves
O Secovi reduz de três para dois anos o mandato de sua diretoria.

Banco no vermelho
O Banco de Tokyo encerrou o exercício de 95 com prejuízo de R$ 49,8 milhões. Reduziu o capital em R$ 80,5 milhões para absorver as perdas acumuladas.

Em fusão
A partir de abril, serão unificadas as atividades do Banco de Tokyo e do Banco Mitsubishi Brasileiro.

Com o estaleiro
O Banco de Tokyo renegocia dívida do Estaleiro Mauá. Prevê receber em espécie 10% do crédito de R$ 18,9 milhões. O restante será securitizado, a ser pago em dez anos.

Arte final
A Vera Cruz Previdência fará plano de aposentadoria complementar para artistas cariocas.

Bem distante
O Banespa vai vender imóvel em shopping center no Chile.

Sem fôlego
A Metalúrgica Detroit, de Diadema (SP), pediu concordata. A empresa fabrica válvulas e conexões para aplicações industriais. Carrega um passivo de R$ 11,5 milhões.

No sufoco
Caio Seabra, presidente da Detroit, cita a inadimplência de clientes e a forte queda do faturamento. Alega que o Sudameris tirou o crédito porque a empresa não tinha as duplicatas exigidas em garantia.

Vôo da cegonha
A Transauto, que transporta veículos zero, põe fé no mercado com a instalação de novas fábricas. Realizou lucro de R$ 385 mil em 95 (R$ 298 mil em 94).

Peso dos importados
Em 95, a Transauto faturou R$ 41,7 milhões (aumento de 35,78% na quantidade de unidades transportadas). Principalmente da filial de Serra, no Espírito Santo.

Custos operacionais
A situação precária das estradas é apontada pela Transauto como a causa de aumento de 50% no consumo de combustíveis e de 100% na duração das viagens.

Central paulista
Alegando questões estratégicas, o WestLB - Banco Europeu para a América Latina fechou as agências de Campinas, Curitiba, Porto Alegre e Blumenau.
O banco montou uma plataforma em São Paulo.

Vantagem limitada
A Nec do Brasil realizou lucro de R$ 20,7 milhões em 95 (R$ 6,5 milhões em 94). Apesar do resultado maior, considera que a lucratividade sobre as vendas líquidas continua bastante reduzida.

Mercado concorrido
Para a Nec, mantém-se a tendência de redução dos preços com a concorrência vez mais acirrada.
A falta de programação racional de obras pelo Estado impede, segundo a empresa, um planejamento adequado de produção.

Texto Anterior: Déficit público é geral, diz Montoro
Próximo Texto: As ambiguidades do Plano Real
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.