São Paulo, domingo, 10 de março de 1996
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FRASES

"Até agora, nunca pensei em desertar, em abandonar minhas ligações com Cuba, mas não sei o que pode acontecer no futuro. Vindo para o Brasil, passei a ganhar dinheiro, podendo voltar para Cuba e comprar um imóvel."
Omar Rodríguez, técnico cubano de natação em Goiânia. Está no Brasil há quatro anos e ganha USŸ 1.150 por mês. Elevou Goiás ao quarto posto na natação nacional, atrás somente de SP, RJ e MG

"Não há nenhuma norma na contratação que iniba a deserção. No México, muitos cubanos abandonaram seus compromissos com nossa empresa, mas, no Brasil, só houve um caso até agora"
Álvaro Milián, representante no Brasil da Cubadeportes S.A., radicado no Rio. Além da experiência brasileira, Milián colaborou com o regime sandinista na Nicarágua

"Muitas pessoas me procuraram para ser sócio numa clínica, mas disse não. Vou voltar para Cuba e sei que é uma ilusão pensar que as economias feitas no exterior vão durar lá. Os 300 ou 400 dólares poupados dá para gastar numa noite em Cuba"
William Morales, técnico cubano de natação terapêutica na academia Fórmula, em São Paulo

"O Brasil tem bom material humano, mas falta técnica aos seus atletas para chegar a um bom rendimento"
Heriberto Fernández, técnico cubano de atletismo, radicado em Manaus, desde fevereiro de 95

"A crise mexicana nos obrigou a reduzir muito as tarifas de contratação de nossos técnicos. Esse comércio representa 65% do nossos lucros. Mesmo assim conseguimos crescer. Nossa presença na Europa, Ásia e África cresceu 11%, em 1995"
Antonio Vega, gerente geral da empresa Cubadeportes S.A.

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