São Paulo, quinta-feira, 14 de março de 1996
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PPB impõe condição para votar reforma

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O PPB condicionou ontem o apoio à reforma da Previdência a contrapartida do governo. O partido quer mais espaço no Executivo.
O vice-líder do PPB Gerson Peres (PA) reclamou do tratamento diferenciado dado a outros partidos aliados, PFL, PMDB e PSDB. "Somos co-responsáveis, e os outros partidos é que ficam com os louros, com os bônus e, em segunda etapa, com os ministérios", disse.
"Como o governo nos quer? Como contínuo, como porteiro ou como ministros? Se não nos quer, vamos votar liberados."
Ontem, o líder do partido, Odelmo Leão (MG), cobrou do presidente interino, Marco Maciel, mais atenção. O líder disse que não pediu cargos. "Me constrange muito chegar ao presidente e dizer que quero um cargo. Não sou disso."
O PPB não está disposto a votar a reforma no dia 20, como quer o governo. Para Odelmo, a votação poderá ficar para abril. No último dia 6, 27 pepebistas votaram contra a reforma, e dois se abstiveram.

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