São Paulo, quinta-feira, 14 de março de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Minissérie abre caminho para 'Chatô'

AZIZ FILHO
DA SUCURSAL DO RIO

O documentário "Dossiê Chatô, O Rei do Brasil" é, segundo o ator e produtor Guilherme Fontes, o pontapé de um "processo industrial de cultura" para levantar US$ 12 milhões e sustentar um filme sobre Assis Chateaubriand.
O documentário, lançado com pompa na noite de terça-feira na pérgula do hotel Copacabana Palace, será exibido em sete capítulos semanais de 40 minutos, pela Globosat, a partir da próxima sexta-feira, às 22h30.
A coordenação do esquema de financiamento é do banco Cindam, do ex-secretário geral do Ministério da Fazenda Luis Antonio Gonçalves. O banco financiou o documentário junto com a Globosat, a Light e Guilherme Fontes.
Documentário e longa partem do livro "Chatô, O Rei do Brasil", de Fernando Morais.
Fontes ainda não decidiu se o filme vai abordar toda a trajetória pessoal de Chatô ou se limitar a uma fase de sua vida.
"A fase iria do final dos anos 20, quando ele se encontra com Getúlio no Sul para subir com a revolução, até o final da era Getúlio. Nessa versão, a decadência dele seria sugerida no final", disse Fontes.
Orçado em US$ 800 mil, o documentário conta com 50 entrevistas e gravações em Paris, Londres e seis Estados do Brasil.
Se atingir o alvo de 5 milhões de espectadores, segundo Fontes, o filme dará um retorno de US$ 25 milhões.
"Em 1997 calcula-se que 150 milhões de brasileiros irão ao cinema. Não é muito esperar que pelo menos 10% vejam filmes nacionais", estima o produtor.

Texto Anterior: Curadora faz verbete para enciclopédia; Londres terá nova Tate Gallery no ano 2.000; Carnegie Hall abriga festival brasileiro; Erro provoca crise no museu espanhol Prado
Próximo Texto: Procura-se um protagonista
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.