São Paulo, sábado, 16 de março de 1996 |
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Indy importa técnicos da F-1
CLÁUDIA MATTOS
"A Fórmula-1 tem muito mais tecnologia do que a Indy. Quando mecânicos e engenheiros da F-1 vêm pra a Indy, eles trazem essa tecnologia para nós. Existe uma grande demanda por tecnologia na Indy", disse Dan Gurney, 64, dono da equipe All American Racers. O próprio Gurney teve uma longa experiência da F-1, antes de montar sua equipe na Indy. Ele pilotou para a Porsche, Brabham e para a Eagle, equipe criada por ele e que teve vida de apenas três anos na década de 60. Gurney, que entrou na F-1 em 59 e só saiu da categoria em 70, venceu sete provas e foi contemporâneo de nomes como Jimmy Clark e Graham Hill. "A F-1 ainda é a categoria número um do automobilismo, mas a Indy está brigando para se tornar uma categoria tão importante quanto ela", afirmou. Andy Brown, engenheiro chefe da PacWest, trabalha diretamente com Maurício Gugelmin. Esta é a segunda vez que ele trabalha com o piloto brasileiro. Por três anos, ele trabalhou para a Leyton House e, por um ano, para a Brabham. Brown admite que a tecnologia da Indy não é tão avançada quanto a da F-1 e que sua experiência contribui para o desenvolvimento da equipe. No entanto, o motivo de sua transferência de categoria foi outro. "Pensei muito na minha família quando optei por trabalhar na Indy. Tenho uma mulher e duas filhas e nunca conseguia estar com elas", disse o engenheiro inglês. Quando estava na F-1, a família de Brown morava na Inglaterra e ele em hotéis em diferentes países do mundo. Na Indy, ele e sua família se mudaram para Indianápolis, sede da categoria, e ele passa poucos dias por mês fora de casa. Texto Anterior: Há 18 mil ingressos à venda; helicóptero vira táxi Próximo Texto: Honda mostra evolução em 96 Índice |
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