São Paulo, domingo, 17 de março de 1996 |
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Sistema de descontos brasileiro dá poucas opções
JOÃO BATISTA NATALI
A razão é simples: nos EUA há bem mais circunstâncias para a concessão de descontos e eles não têm limite de porcentagem sobre a tarifa de base, como no Brasil. No caso brasileiro, Varig, Vasp e Transbrasil praticam a tarifa cheia durante as férias escolares. Na baixa estação, dão um desconto de 30%. A TAM, por ser empresa regional, não está autorizada pelo DAC a dar esse desconto. Fora isso, há oficiosamente a "queima" de passagens para os períodos em que nenhum homem de negócios cogita em viajar. Agora, na Semana Santa, agências de turismo anunciam para os paulistanos pacotes de oito dias em Salvador (avião e hospedagem) por R$ 520,00, bem menos que a tarifa de base para aquela cidade, que é de R$ 638,00. Vejamos agora o sistema norte-americano. Lá os descontos vigoram em todo e qualquer período e há até 14 tarifas diferentes cobradas de passageiros do mesmo vôo. Los Angeles-Boston (4.189 km) pela American tem como tarifa cheia U$ 739,00. Mas pode chegar a menos da metade: US$ 279,00. Nashville-Atlanta (344 km) custa US$ 279, mas em certas circunstâncias -reserva com antecedência, volta pela mesma empresa- o preço do bilhete cai para um sétimo disso. (JBN) Texto Anterior: Ponte Aérea assusta neozelandesa Próximo Texto: Empresas aéreas querem manter regulamentação Índice |
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