São Paulo, domingo, 17 de março de 1996 |
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a um passo do sucesso
CRISTINA COUTO jovens reis do palcoEstrelas emergentes dançam seis horas por dia, só saem em fins-de-semana e não curtem aeróbica por Cristiana Couto Eles dançam de seis a oito horas por dia. Cinco dias por semana. Exibem corpos perfeitos, sem precisar de dietas rigorosas. Profissionais, têm salários que variam entre R$ 1.000 e R$ 2.000. Talvez pela falta de tempo, muitos estejam solteiros e tenham interrompido os estudos. O futuro dos jovens promissores das principais companhias e escolas de dança de São Paulo -Balé da Cidade de São Paulo, Ballet Stagium, Cisne Negro e Escola Municipal de Bailado- depende de dedicação, disciplina e, principalmente, talento. Eles não fervem na noite durante a semana. Sim, têm férias e gostam de viajar, mas logo arrumam um tempinho para os cursos de dança no verão... São contra aeróbica, dão atenção especial a alongamento e não dispensam outros esportes. Unanimidade previsível: não fumam e são frequentadores de carteirinha dos espetáculos de dança. O grande acontecimento do ano? Todas as companhias irão participar da Bienal de Dança de Lyon, na França -um dos eventos mais importantes da área, que elegeu o Brasil como tema em 1996. Por que são bailarinos? A resposta é tão imediata como um salto: aconteceu. Texto Anterior: velocidade máxima Próximo Texto: A ATLETA Índice |
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