São Paulo, terça-feira, 19 de março de 1996
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Americano é condenado por crime antiaborto

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

O homem que matou duas recepcionistas de clínicas de aborto em 30 de dezembro de 1994 nas imediações de Boston (Costa Leste dos EUA) foi condenado ontem à prisão perpétua sem direito a liberdade condicional.
O júri recusou o argumento da defesa de que John Salvi, 24, deveria ser absolvido por razões de insanidade mental. Segundo seu advogado, J. W. Carney Jr., Salvi sofre de esquizofrenia paranóide.
As leis no Estado de Massachusetts garantem a Salvi o direito automático de recurso.
A defesa afirma que seu principal ponto no recurso será o de que seu cliente não pôde testemunhar. A juíza Barbara Dortch-Okara decidiu que o réu não tinha informação relevante para o júri.
Carney Jr. diz que, se Salvi tivesse testemunhado, os jurados concluiriam por si sós que ele tem problemas mentais.
(CELS)

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