São Paulo, quinta-feira, 21 de março de 1996
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Costa pede desculpa em carta-testamento

ROGERIO SCHLEGEL
DA REPORTAGEM LOCAL

Na carta-testamento encontrada junto a seu corpo, Djalma Ferreira da Costa pede desculpas e afirma que fez "o que seu coração pedia a (sic) muito tempo".
O texto não esclarece se Costa se referia ao assassinato da ex-mulher ou apenas ao suicídio.
Outro trecho acrescenta: "Sei que no plano espiritual estarei contraindo uma grande dívida, mas eu não teria mais paz de espírito se assim eu não fizesse".
A carta é endereçada a Roberto, 15, seu irmão. Nela, Costa explica onde encontrar documentos importantes para a família e o aconselha a guardar as apostilas de um curso de computação que fez.
O administrador informa ao irmão que não usou a arma do pai, José Ferreira da Costa, que costumava portar, para matar a ex-mulher e se suicidar.
"Essa arma eu comprei com meu dinheiro", escreveu.
Mineiro O administrador estava desempregado havia cerca de dois meses. Antes, trabalhou como escriturário no Bingo 23 e vendedor de cartelas no Bingo Cubatão.
Nesse período, seus rendimentos se aproximavam de R$ 700,00.
Natural de Uberlândia (MG), passou a viver com a madrasta, Francisca Leite -que era irmã de Lucineide-, e o irmão Roberto depois que foi abandonado pela mulher.
(RSc)

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