São Paulo, quinta-feira, 21 de março de 1996 |
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Livros que criam amor
INÁCIO ARAUJO
Ele trata do amor que um livreiro inglês (Anthony Hopkins) e uma escritora norte-americana (Anne Bancroft) têm pelos livros. Daí a uma longa, extensa correspondência entre os dois é um passo. O título brasileiro postula algo no mínimo pertinente: a hipótese de um amor epistolar, nutrido por afinidades profundas, entre pessoas que nunca se vêem. "Nunca Te Vi", assim como declina sua simpatia logo nos instante iniciais, passa a mostrar um aspecto cômodo: ele se planta na eficácia da ficção e do amor aos livros. Mas não articula esse amor à imagem (tratado como mero veículo): contenta-se em ser referencial. Na TNT, às 11h, passa "Jezebel", de William Wyler. Ou de Bette Davis? O fato é que Bette faz a garota que escandaliza a sociedade sulista ao aparecer vestida de vermelho para um baile. É um filme cantado e decantado. Mas, visto hoje, ninguém se espante se achá-lo um tanto superado. (IA) Texto Anterior: CLIPE Próximo Texto: Pacote reúne os gigantes do jazz moderno Índice |
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