São Paulo, quinta-feira, 21 de março de 1996![]() |
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Convênio vai trazer peças estrangeiras Cachês serão pagos por organização CARLOS HENRIQUE SANTIAGO
O convênio entre o Rio Cena Contemporânea, de 27 de junho a 7 de julho, e o FIT (Festival Internacional de Teatro), de 16 a 30 de junho, em Belo Horizonte, foi acertado na semana passada. Segundo o diretor do FIT, Carlos Rocha, a organização dos dois festivais vai dividir os custos com transporte e cachês dos grupos. A economia permitirá a vinda de outros espetáculos internacionais. Os quatro grupos que já confirmaram presença nos dois festivais são Boni e Caroli e Sêmola Teatre (ambos da Espanha), Rajatabla (Venezuela) e La Troppa (Chile). Os produtores estão tentando também acerto para a participação, no festival do Rio, dos grupos franceses Ilotopie, Flash Marionetes e Ballatum Theatre, e do espanhol Els Comediants. Por enquanto, eles só se apresentam em Belo Horizonte. Palco e rua A programação do FIT terá, este ano, 16 grupos internacionais e 12 nacionais. As apresentações serão tanto na rua como no palco. O grupo Els Comediants, por exemplo, vai trazer o espetáculo "Dimonis", criado para ser apresentado à noite durante o Carnaval de Veneza. Carregando tochas, os atores encenam um ritual demoníaco no meio das ruas escuras. Os franceses do Ilotopie vão apresentar "La Mousse en Cage", em que cinco atores entram em gaiolas e, durante duas horas, são lambuzados com musse colorida. Para os palcos, o venezuelano Rajatabla traz uma adaptação de "Ninguém Escreve ao Coronel", obra de Gabriel García Marques. Os franceses do Ballatum fazem uma releitura da peça "As Três Irmãs", do russo Anton Tchecov. A montagem de "Noite de Reis", de William Shakespeare, dirigida pela filha do cineasta Ingmar Bergman, Eva Bergman, também está na programação do FIT. Brasileiros O Brasil será representado no FIT, entre outros, pelos grupos Vento Forte, Teatro do Bão, Cia. Tamanduá, Teatro de Anônimo e Cia. de Atores. O FIT tem um custo previsto de US$ 1,2 milhão. Já está acertado o patrocínio da prefeitura de Belo Horizonte (R$ 350 mil) e de um grupo da iniciativa privada (R$ 250 a R$ 350 mil). Para chegar ao custo total, os organizadores ainda buscam novos patrocinadores. Texto Anterior: Nova Dança aponta inovação do balé Próximo Texto: Arte gráfica e moda são nova fronteira Índice |
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