São Paulo, sexta-feira, 22 de março de 1996
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CUT temeu protesto fraco

SHIRLEY EMERICK
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) temeu o eventual fracasso de um protesto e não preparou manifestações contra o relatório da Previdência Social que foi votado e aprovado ontem em primeiro turno na Câmara.
Os sindicalistas chegaram a discutir a realização de um ato público, mas foram convencidos de que poderia ser um protesto esvaziado.
"Não programamos nada dessa vez porque estamos envolvidos também em outras questões, como o combate ao desemprego, e estávamos em dúvida sobre a votação marcada para hoje (ontem)", justificou o presidente da central, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho.
Vicentinho esperou o fim da votação dentro do Congresso Nacional. A vitória do governo foi anunciada ao sindicalista pelo deputado José Genoino (PT-SP).
O presidente da CUT considerou o resultado lamentável. "Queremos manifestar a nossa decepção. Houve negociata e troca de cargos e interesses. A nossa expectativa é que o Senado não siga este ritual vergonhoso".

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