São Paulo, sexta-feira, 22 de março de 1996 |
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Villeneuve vê dificuldades no Brasil
DA REPORTAGEM LOCAL Vestindo jeans e um boné do Mickey, e carregando uma guitarra elétrica, Jacques Villeneuve desembarcou ontem no Brasil.Vindo de Quebec, Villeneuve passaria incógnito no aeroporto de Cumbica, em São Paulo, não fosse pelos flashes dos fotógrafos. Ladeado pelo empresário Greg Pollock e por Celso Lemos, da Ayrton Senna Licensing (que cuida de sua imagem), o canadense tentou explicar porque não parecia um piloto de F-1. "Não estou usando boné de patrocinador porque não estou trabalhando." Acessível e simpático, Villeneuve disse não entender a fama de seus novos colegas de categoria -considerados, na maioria, ríspidos e mal-humorados. Perguntado quem se transformaria primeiro, se ele ou os outros, disse: "Duvido que alguém se influencie por mim. Só sei que não vou mudar". Perguntas referentes à Indy não faltaram. "Não tive que reaprender a dirigir. A diferença entre as duas categorias não é grande." "Emerson é um grande piloto. Mas não está tão bem agora." "Gil de Ferran é muito rápido." Sobre o vencedor da Rio 400, André Ribeiro, Villeneuve economizou. "Conheço pouco." O piloto da Williams se disse surpreso com tantos jornalistas. "Sei que fiz uma boa corrida na Austrália. Mas não esperava despertar tanto interesse por aqui." Sobre o GP Brasil, Villeneuve previu dificuldades. "Será bem mais difícil. Ao contrário dos outros, não conheço o circuito". Para se adaptar ao clima, Villeneuve deve passar o fim-de-semana em Angra, no Rio, na casa da família Senna. Volta a São Paulo na quarta para o GP. Turismo em SP A etapa brasileira do Campeonato Internacional de Turismo, que aconteceria em 21 de julho no Rio, será em Interlagos. Texto Anterior: Manobra de bastidor dá vaga para Rússia Próximo Texto: Zagallo permite que mulheres visitem jogadores em Atlanta Índice |
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