São Paulo, domingo, 24 de março de 1996
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Médicos e pajés atuam juntos no Xingu; Bioética discute código genético humano; Tecnologia deve ser usada com cautela; Mercosul reúne cardiologistas em abril; Psicanálise de crianças tem congresso em SP; APM é contra abertura de escolas médicas; Brasileiro vai presidir júri de prêmio na OEA

JULIO ABRAMCZYK

Médicos e pajés atuam juntos no Xingu
A formação de monitores indígenas de saúde no Xingu não entra em conflito com as tradições culturais locais. Villas Boas afirma que os médicos nunca disputaram a "clientela" dos pajés; e Baruzzi explica: "O pajé cura uma parte, nós curamos a outra".

Bioética discute código genético humano
O Comitê Internacional de Bioética da Unesco está promovendo uma consulta entre as academias de ciências, universidades e comitês de ética do mundo a fim de redigir um instrumento internacional para a proteção do genoma humano (código genético).

Tecnologia deve ser usada com cautela
O atendimento médico nos EUA depende cada vez mais da tecnologia, afirma a médica norte-americana Rita Luthra. Ela diz que os novos procedimentos se propagam como um rastilho de pólvora, muitas vezes até antes de comprovar se proporcionam bons resultados.

Mercosul reúne cardiologistas em abril
O 1º Encontro de Cardiologia do Mercosul será realizado em Foz de Iguaçu, de 24 a 27 de abril, junto com o 24º Congresso Paranaense de Cardiologia. Informações na Sociedade Paranaense de Cardiologia, rua Cândido Xavier, 575, CEP 80.240-280, Curitiba.

Psicanálise de crianças tem congresso em SP
O 2º Congresso Latino-Americano de Psicanálise de Crianças e Adolescentes será realizado em São Paulo, de 3 a 6 de abril. Informações na Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, rua Sergipe, 441 - 5º andar, tel. (011) 256-3106, fax (011) 258-8353.

APM é contra abertura de escolas médicas
O médico Eleuses Paiva, presidente da Associação Paulista de Medicina, condenou recentemente a abertura de novas escolas médicas, entre elas a criação de mais um curso de medicina na cidade de Marília. Eleuses Paiva considera suficientes as 19 existentes.

Brasileiro vai presidir júri de prêmio na OEA
O prêmio Andrés Bello é concedido anualmente pela Organização dos Estados Americanos a personalidades que se destacaram na área da educação e ciência nas Américas. O professor Célio da Cunha, da Universidade de Brasília, ex-superintendente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), presidirá este ano o júri.

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