São Paulo, domingo, 24 de março de 1996 |
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Motor é o ponto fraco do Gol Plus Carro ganha ar e direção GRACILIANO TONI
Bonito como ficou depois da plástica realizada em 94, o Gol merece mais potência, para combinar com sua aparência agressiva, mesmo na versão popular. A VW colocou eficiente ar-condicionado no Gol, mas seu motor não suporta o roubo de potência do aparelho (veja abaixo quadro com os números do teste feito pelo Instituto Mauá de Tecnologia). Ligar o ar significa ficar com o corpo frio -graças à capacidade de refrigeração- e a cabeça quente -devido à incapacidade de acelerar, principalmente em baixa rotação do motor. Com 50 cavalos, o carro fica para trás de um Fiat Mille (58 cavalos) e, muito provavelmente, de um Corsa Wind (60 cavalos, no novo motor com injeção multiponto). Comandos Também a assistência hidráulica da direção ajuda a piorar o desempenho do carro -pelo menos, facilita bastante as manobras em trânsito urbano. A leveza e a precisão do volante não se repetem na alavanca de câmbio. A VW, tradicionalmente, faz as caixas de câmbio mais precisas e de acionamento mais suave no Brasil. O Gol antigo é exemplo disso, mas o novo, não. É difícil engatar a primeira. A segunda também exige força maior que a habitual para entrar. O desconforto -e perda de tempo nas trocas de marchas- é ampliado pelas rebarbas pontiagudas do plástico da empunhadura. Fora isso, o carro é ótimo para o motorista, que alcança com facilidade todos os comandos, inclusive do rádio. Além disso, os bancos são confortáveis. Texto Anterior: Escort ganha nova frente e tem mais equipamentos Próximo Texto: Acelerações são demoradas Índice |
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