São Paulo, terça-feira, 26 de março de 1996
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Venda de puro-sangue inglês no Jóquei rende R$ 666,2 mi

DA REPORTAGEM LOCAL

É grande a oferta de éguas prenhas da raça puro-sangue inglês.
Três leilões, realizados nos dias 16, 19 e 20 de março, venderam 120 fêmeas e faturaram R$ 666,2 milhões por elas. O primeiro foi o melhor. No sábado, dia 19, dois haras cariocas, o Anderson e o Penale, colocaram no mercado 43 animais por R$ 360,2 mil, obtendo média geral de R$ 8,4 mil.
Venderam ainda o preço top da semana. A égua Carol's Spet foi comprada pelo Stud Simon por R$ 61,2 mil.
A metade das éguas da oferta é de origem norte-americana. Elas foram negociadas em 12 parcelas mensais e sem juros.
"É tempo de comprar éguas. Os turfistas estão preocupados em formar seu time de corredores para os próximos anos e as éguas começam a parir a partir de julho", afirma Maria Cristina Vaz Guimarães, da APPS, empresa organizadora.
Os produtos que nascem, segundo Cristina, começam a correr no ano de 1999.
No outro leilão, o haras Rosa do Sul, da família Machline (grupo Sharp) apresentou 43 éguas de origem argentina e brasileira e obteve média de R$ 6,8 mil. O faturamento atingiu R$ 292 mil.
A fêmea mais cara, Serenata Lark, saiu por R$ 26,4 mil na batida do martelo.
Mais fraco, vendendo somente éguas nacionais, o leilão dos haras Kalunga e São Francesco, teve faturamento de R$ 138 milhões por 34 éguas. A média foi de R$ 4 mil.
O próximo leilão acontece hoje no Jóquei Clube.
O empresário Geraldo Bordon liquida seu plantel, mandando à pista 50 lotes, entre garanhões, potros e éguas.

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