São Paulo, quarta-feira, 27 de março de 1996 |
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Ministro sobe oito andares a pé
SILVANA DE FREITAS
Responsável pela geração, transmissão e distribuição de energia em todo o país, o ministro Raimundo Brito (Minas e Energia) foi o menos atingido pelo blecaute. Enquanto a população ficava às escuras, Raimundo Brito participava de uma reunião da Câmara de Infra-Estrutura no Planalto -o palácio funcionou com a ajuda do gerador próprio. Alguns ministros enfrentaram a subida de até oito andares, pelas escadas, para chegar a seus gabinetes. Outros preferiram transferir os despachos para as suas casas ou adiaram os compromissos. Os funcionários da Embratel tiveram que usar o gerador para garantir a transmissão da teleconferência sobre o Programa de Qualidade do Ministério da Agricultura. Os funcionários que assistiam à palestra ficaram no escuro. A movimentação no auditório foi facilitada pela ação de um lanterninha. O ministro Luiz Carlos Bresser Pereira usou a escada para chegar às 10h a seu gabinete no oitavo andar do prédio do Ministério da Administração e Reforma do Estado. Com o pé quebrado, Francisco Weffort (Cultura) foi avisado por sua assessoria e aguardou em casa o fim do blecaute. Os hospitais de Brasília tiveram dificuldade para manter o atendimento aos pacientes internados. Texto Anterior: Chilenos passam desconforto Próximo Texto: 2.700 telefones ficam mudos Índice |
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