São Paulo, sábado, 30 de março de 1996
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Motim envolve disputa política

DO ENVIADO ESPECIAL E DO FREE-LANCE PARA A FOLHA

A rebelião no presídio de Goiás transformou-se em uma disputa política entre os poderes Executivo e Judiciário do Estado.
O desembargador Homero Sabino, presidente do Tribunal de Justiça de Goiás -e um dos reféns-, acusa o governo do Estado de responsabilidade pela rebelião. Ele diz que há omissão do governo no atendimento aos presos.
Sabino é inimigo político do governador Maguito Vilela (PMDB). Ontem, depois de ouvir as queixas do desembargador pelo telefone, Maguito disse que o Estado não podia ser responsabilizado pela rebelião. Disse que "iria orar" pela felicidade do desembargador. O assaltante e sequestrador Leonardo Pareja, 21, é alvo de outra disputa política. Foram as denúncias feitas por ele na semana passada que ajudaram a formar a comissão para investigar o Cepaigo -que acabou refém dos presos.
O juiz Isaac Stenka, que é brigado com o diretor do presídio, Nicolas Limongi, e há algum tempo não ia ao Cepaigo, decidiu realizar uma visita depois das denúncias e convidou um grupo de autoridades.

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