São Paulo, segunda-feira, 1 de abril de 1996 |
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Nova geração invade tatame em Atlanta
RÉGIS ANDAKU
Apenas dois atletas com mais de 25 anos conseguiram vaga na Olimpíada de Atlanta: Aurélio Miguel e Frederico Flexa, ambos 32. Sem eles, a média de idade da equipe seria de 20 anos. Judocas experientes, como Shigueto Yamazaky e Sérgio Oliveira, da equipe dos Jogos de Barcelona, dão lugar a Henrique Guimarães, 24, e Sebastian Pereira, 18. Os outros classificados são o meio-médio Flávio Canto, 20, o médio Edelmar Zanol, 20, e o ligeiro Alexandre Garcia, 21. O feminino também vai a Atlanta com uma equipe reformulada. Garantiram vaga a ligeiro Andréia Berti, 22, a meio-médio Cristiane Parmegiano, 16, a médio Rosicléia Campos, 24, e a pesada Edinanci Silva, 19. A leve Danielle Zangrando, 16, se classificou com o terceiro lugar no Mundial do Japão, em 95, e não precisou passar pela seletiva. Reformulação Com a mudança no perfil da equipe, mudou também o discurso dos classificados. Em vez das promessas de medalha em Atlanta, vale a idéia de que um possível fracasso em 96 servirá de experiência para a Olimpíada de Sydney, no ano 2000. "Eu e o Flávio estávamos nos preparando para os Jogos da Austrália", afirma Sebastian. "Se não ganhar em Atlanta, ainda posso competir em outras Olimpíadas", diz Zangrando. Aurélio Miguel e Frederico Flexa são os únicos que afirmam ter certeza de que podem conquistar a medalha de ouro nos EUA. Texto Anterior: Fla e Botafogo vencem jogos na rodada do Rio; Campeonato Italiano tem vitórias dos líderes; Barcelona se aproxima do Atletico na Espanha; Barros é o segundo em etapa de motociclismo; Brasileiro vence etapa de surfe na Austrália Próximo Texto: Flexa aprova nova geração Índice |
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