São Paulo, segunda-feira, 1 de abril de 1996
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Mercados ensinam a arte da barganha

Pechinchar é obrigatório no país

ARTHUR NESTROVSKI
DO ENVIADO ESPECIAL

Na Turquia, barganha-se tudo, de um saquinho de tempero a um tapete de 490 mil nós/m2. Os preços, para nós, são baratos: uma corrida de táxi custa R$ 3,00; um jantar de cinco pratos com vinho, R$ 9,00. Isso não vem ao caso. Não se deve, nem se pode comprar coisa alguma sem conversa.
Eis um bom começo:
- Merhabá (olá.) Bu kaç lira? (Quanto custa?). O ç tem som de "tch". Indiferentemente à resposta do vendedor, diga sempre:
- Hayir. Çok pahali. (Não. Muito caro). A partir desse ponto, você já está negociando. A conversa segue em qualquer língua. O preço final pode chegar à metade, ou menos.
Trânsito
Moradores de Istambul descrevem seu trânsito como "inacreditável". Mas não é pior do que o de São Paulo.
O sinal de trânsito tem três tempos. O verde é "imperativo". Amarelo, "indicativo". E o vermelho é "decorativo": luz bonita de ver, enquanto chispam os táxis coletivos e os microônibus, cujo nome técnico é "kamikazes".
(AN)

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