São Paulo, terça-feira, 2 de abril de 1996
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'Não tenho nada a dizer'

DA SUCURSAL DO RIO; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ex-gerente adjunto da agência Centro-Rio do Banco do Brasil, Arnolfo Cordeiro Pimenta de Melo, disse que não está acompanhando "em detalhes" o processo que investiga o pagamento pelo Banco do Brasil de cheques sem fundos do grupo Bloch.
Melo afirmou nada ter a dizer sobre a denúncia do Ministério Público e que precisaria conhecer melhor os detalhes da decisão da Procuradoria da República no Rio. "Faz tanto tempo, não sei o que está sendo feito. Não posso dizer nada."
O ex-presidente do BB Lafaiete Coutinho Torres não quis se pronunciar ontem sobre a denúncia. "Não tenho nada a falar a respeito", disse.
Localizado por telefone em sua casa em São Paulo, Coutinho afirmou que somente seu advogado pode falar sobre ações judiciais.
O ex-presidente do BB não deu o telefone do advogado sob a alegação de que o tinha apenas em seu escritório.
Outro ex-presidente do BB, Mário Berárd, não foi localizado para comentar a denúncia.
A Folha também procurou ontem os outros três ex-diretores do BB denunciados pela Procuradoria.
Antônio Abrahão Chalita, Jorge Rangel Dantas Brasil e Jorge Henrique Paixão não haviam sido localizados pela reportagem até as 18h30.
No grupo Bloch, o diretor jurídico Alan Caruso foi procurado das 17h às 18h30, e a informação era de que ele estava em reunião fora da empresa.
A mesma explicação foi dada quando a Folha procurou o diretor-presidente Pedro Jacques Kapeller.

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