São Paulo, terça-feira, 2 de abril de 1996 |
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Reino Unido decide matar 38% do gado UE mantém veto a carne IGOR GIELOW
A medida, apresentada ontem em Londres pelo premiê John Major e em Luxemburgo pelo ministro da Agricultura, Douglas Hogg, não foi suficiente para que a UE (União Européia) levantasse o embargo à carne britânica. Hogg conseguiu apenas novas promessas de ajuda para o seu país. O ministro da Agricultura francês, Philippe Vasseur, falou pela manhã em ressarcimento de US$ 6 bilhões em cinco anos. Seu colega alemão, Jochen Borchert, também defendeu a ajuda: "Nós tivemos, anos atrás, que destruir 70% de nosso rebanho suíno devido a uma febre. A UE auxiliou financeiramente e assim tem de ser com o Reino Unido". Segundo o anúncio feito ontem, cerca de 4,5 milhões de animais serão exterminados em seis anos. O custo total estimado para a operação é de US$ 4,3 bilhões. O plano consiste em eliminar o rebanho com mais de 30 meses de idade, em tese mais vulnerável à doença. "Os cientistas já nos deram sua garantia de que a carne é segura. É uma questão de confiança do consumidor", disse Major. Essa carne já está banida desde sexta-feira do mercado interno britânico. A UE, em princípio, só vai analisar novamente o veto mundial em seis semanas. O Reino Unido movimenta, interna e externamente, US$ 6 bilhões por ano com pecuária bovina. As importações representam US$ 830 milhões anuais. Outros países Um grupo de 124 vacas começou a ser morto e incinerado em Plourach, cidade da Bretanha (França), porque uma delas apresentou sinais da "doença da vaca louca". Na Holanda, o governo determinou a morte e incineração de 64 mil cabeças de gado britânicas. Texto Anterior: Russos atacam no 1º dia de cessar-fogo Próximo Texto: OLP e Likud atacam o premiê Índice |
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