São Paulo, quinta-feira, 4 de abril de 1996 |
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Negociações começaram na noite de terça-feira
DO ENVIADO ESPECIAL As negociações para o encerramento da rebelião começaram às 19h15 de terça-feira. Numa reunião de 40 minutos, a comissão negociadora obteve do governador Maguito Vilela (PMDB) o aval para que fossem atendidas as exigências dos presos amotinados.Pelo acordo, os presos receberiam oito carros (Omega, Santana, Tempra e Opala, todos quatro portas), 16 revólveres calibre 38, 16 caixas de munição e cinco coletes à prova de bala. Além disso, haveria o compromisso de que a polícia não perseguiria os carros até dez horas após a fuga. Segundo Leonardo Pareja, as negociações incluíram ainda garantias de vida para que ele e outros detentos -como "Carioca', cuja pena acaba em dois meses-, voltassem ao presídio após a fuga. A comissão negociadora não confirmou esse ponto. Às 11h10, quatro dos então 18 reféns foram libertados. Na manhã de ontem, foram libertados mais seis. À tarde, outros dois. A comissão não divulgou os nomes para não causar apreensão nas famílias -já que os que "sobraram" sairiam como reféns na fuga. Texto Anterior: Motim foi "lição para as autoridades", diz Pareja Próximo Texto: Rebelião teve maior duração Índice |
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